O Nome da Rosa (Name der Rose, Der, 1986)
Direção: Jean-Jacques Annaud
Roteiro: Umberto Eco
(romance), Andrew Birkin (roteiro), Gérard Brach (roteiro), Howard Franklin
(roteiro), Alain Godard (roteiro)
Elenco: Sean Connery,
F. Murray Abraham, Christian Slater.
Origem: Alemanha/França/Itália
Produtora: Globo Filmes e Produções.
O filme trata da história
ocorrida no século XIV, em um mosteiro que continha, o maior acervo cristão do
mundo. Poucos eram monges eram autorizados ao acesso, devido às relíquias arquivadas
naquela Biblioteca.
Devido a alguns crimes
ocorridos no mosteiro, um monge foi designado para investigar. Os mortos eram
encontrados com a língua e os dedos roxos e, no decorrer da história,
verificamos que eles tentavam ler os livros, cujas páginas estavam envenenadas.
Então, quem tentasse ler os livros, morreria antes que informasse o conteúdo da
leitura.
E na história é possível
perceber as disputas entre o misticismo, o racionalismo, problemas econômicos,
políticos e o desejo da igreja em manter o poder absoluto restringindo à
liberdade de todos.
A igreja não aceitava que
pessoas comuns tivessem acesso ao significado de seus dogmas nem questionassem
e fossem contra os mesmos e, por esse motivo, para definir o poder sobre o
povo, houve a instauração da Inquisição que foi criada para punir os crimes
praticados contra a igreja católica que se unia ao poder monárquico.
Dessa forma, o monge
utilizava-se da ciência e consequentemente da razão para dar solução aos crimes
do mosteiro e desagradava, a santa inquisição, na figura do inquisidor.
Na biblioteca do monastério
haviam pergaminhos que falavam sobre a
infalibilidade de Deus, como era pregado que a busca pela perfeição era a busca
por Deus, e que não era preciso se ter uma fé cega em detrimento à figura do
homem.
Para não se ter uma fé cega
é preciso utilizar-se da ciência como instrumento principal para se desvendar
os mistérios impostos pela religião.
Por esse motivo a ciência
teve ascendência sobre a religião, pois através da razão vários mistérios eram
descortinados, inclusive o poder desenfreado da igreja que, na verdade, só
contribuiu para o misticismo e o entrave do desenvolvimento intelectual de todo
um período histórico, principalmente o da idade média, cercado pela inquisição
e seu poderio absurdo e desmedido.
Título
Original: Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos.
Origem:
Brasil, 1998.
Direção:
Marcelo Masagão.
Roteiro:
Marcelo Masagão.
Produção:
Marcelo Masagão.
Fotografia:
Marco Tulio Guglielmoni.
Edição:
Marcelo Masagão.
Música:
Wim Mertens.
No
documentário são abordados os aspectos culturais, políticos, econômicos,
históricos e sociais do no cenário mundial. Os avanços tecnológicos, tais como:
surgimento do telefone, energia elétrica e ida do homem à lua. A banalização da
morte, na vida. A criação do modelo
fordista por Henry Ford, que acelerou o processo de produção em massa. A
revolução industrial em si, que levou ao chamado êxodo rural, quando os
trabalhadores do campo largaram o mesmo em busca de empregos nas indústrias
visando uma melhor qualidade de vida.
É visto a guerra e seus impactos sociais, as cartas
dos soldados às suas famílias. As várias mortes, traumas de guerra, solidão...
Motivadas pelo que o documentarista chama de paranóia.
As mulheres vão às ruas pra lutar e conseguir o
direito do voto, a sua inserção no mercado de trabalho, mudanças no seu
vestuário com o uso das mini-saias, maiôs cada vez mais curtos, visto que
alguns anos antes era considerado um ultraje aos bons costumes o uso de maiôs
curtos. E mesmo com todas essas conquistas mudando seu papel na sociedade,
mudando os olhares com os quais eram vistas, e mesmo com todas essas conquista
ainda a depressão.
A revolução cultural da china no governo de Mao Tsé
Tung, a construção e queda do muro de Berlim na Alemanha. Religiões como forma de
buscar a deus, extrações de ouro em Serra Pelada, no Brasil.
Mostrando não só os grandes nomes que marcaram a
história, mas também os “anônimos” que só passamos a ter conhecimento ao ter
contato com o documentário.
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