A reforma psiquiátrica é o processo histórico de formulação critica e prática que tem como objetivos o questionamento e a elaboração de propostas de transformação do modelo clássico e do paradigma da psiquiatria.
No Brasil, o processo se iniciou no final da década de 1970, no contexto político de luta pela democratização. O principal marco de sua fundação é a chamada “crise de DISAM” (Divisão nacional de saúde mental), que eclode em 1978, com as denúncias dos profissionais da área de saúde mental, expondo as péssimas condições da maioria dos hospitais psiquiátricos.
Com a implantação da reforma psiquiátrica esperava-se uma melhoria gradativa no tratamento de individuo com transtornos mentais. Contudo após pesquisas e coletas de dados sobre como anda a atual reforma, percebemos que os objetivos e metas estabelecidos pelo reforma ainda não foram alcançados. Os profissionais da área reclamam das péssimas condições das estruturas físicas dos CAPS e do pouco repasse das verbas destinadas aos centro de atenção psicossocial. Segundo a entrevistada, a atuação do governo não tem sido eficaz
Além disto, a atual reforma encontra por parte da sociedade uma certa resistência, que não se sente segura e pensa que o tratamento de pessoas com esse novo sistema traz ameaças a comunidade. Tal quadro talvez ocorra por falta de explicações das partes responsáveis, visto que estes ainda não fizeram trabalhos efetivos de esclarecimentos sobre o assunto.
Em suma, alguns objetivos têm sido alcançados mesmo com pouca ajuda do governo. Como exemplo, as residências terapêuticas e o programa de volta pra casa tem se mostrado tratamentos eficazes, alcançado a ressocialização do indivíduo com transtornos mentas.
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